O ácido mandélico

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O melanócito trata-se de uma célula de citoplasma globuloso, de onde partem prolongamentos que se dirigem em direção a superfície da epiderme, esses prolongamentos se insinuam entre e dentro das células da camada basal. Esta é responsável pela produção de melanina, um pigmento acastanhado que em parte, dá cor a pele. Esta melanina é produzida no interior dos melanossomas, isso acontece por varias reações que é feita por uma enzima chamada tirosinase. A produção excessiva de melanina é devida a uma estimulação do melanócito, onde origina-se manchas hipercrômicas. Então vem sendo desenvolvidas varias pesquisas para reduzir a produção dessa melanina nos melanócitos, e o Acido Mandélico, é um ácido que tem sido muito utilizado como despigmente em tratamentos estéticos como em peeling, por ser um ácido de grande peso molecular seu mecanismo de ação é mais lento, sendo mais seguro para ser aplicado em peles morenas.

Por isso, vem sendo desenvolvido pesquisas que focam principalmente na redução da produção de melanina nos melanócitos. O Ácido Mandélico em especial, é um ácido que tem sido muito utilizado como despigmentante , por ser um produto seguro para todos os tipos de pele e este comparado aos outros ácidos causa menor irritação e seus resultados são rápidos e permanecem por longos períodos.

O melanócito é uma célula dendríaca que está localizada na camada basal da epiderme, esta é responsável pela produção de melanina, um pigmento acastanhada que em parte, dá cor a pele. Esta melanina é produzida no interior dos melanossomas. Os princípios ativos despigmentantes podem promover a inibição da ação da enzima tirosinase como o Ácido Mandélico, que é derivado do Ácido Glicólico e é lipossolúvel (DEPREZ, 2007).

O Ácido Mandélico é um alfa-hidroxiácido (AHA), este é mais usado para os tratamentos de hiperpigmentações e acnes, é derivado de amêndoas amargas, e pode substituir outros alfa-hidroxiácidos como o ácido glicólico, no caso de pacientes que tem a pele sensível. Ele pode ser usado de varias maneiras, como: peeling, clareador de manchas, tratamento de acne, pode ser associado com a vitamina A, C e E, e também pode ser usado em cremes para rejuvenescimento, na qual se têm obtido ótimos resultados na melhora de linhas de expressão, rugas finas e textura da pele (Pimentel, 2008).

Os peelings feitos a base do Ácido Mandélico, provocam menor descamação, na qual acelera o tempo de recuperação da pele, geralmente os tratamentos são feitos semanalmente. Ele é um produto seguro para peles de todos os tipos, em especial a fototipo III e IV, ele comparado aos outros ácidos causa menor irritação, seus resultados são muito rápidos e podem permanecer por períodos longos (Pimentel- 2008).

No caso de hiperpigmentação trabalha na inibição da síntese da melanina, e também na melanina já depositada na pele, agindo assim na remoção dos pigmentos hipercrômicos (Pimentel, 2008).

REFERÊNCIAS

DEPREZ, PHILIPE. Peeling químico: superficial, médico e profundo. Editora Revinter LtDA, 2007.

KEDE, Maria. P. V.; SABATOVICH, Oleg. (Orgs.), Dermatologia Estética. 2. ed., São Paulo: Atheneu, 2009.

NICOLETTI, Maria Aparecida; ORSINE Eliane Maria de Almeida; DUARTE Ana Carolina Nogueira; BUONO Gabriela Arbex. Hipercromias: Aspectos Gerais e Uso de Despigmentantes Cutâneos, Cosmetics & Toiletries (Edição em Português) v. 14, 2002.

PIMENTEL, Arthur dos Santos. Peeling, máscaras e acne: seus tipos e passo a passo do tratamento estético. São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2008.

SAMPAIO, Sebastião, Evandro A.Rivitti. Dermatologia, 3. ed., Rev.e Crup/. São Paulo: Artes Médicos, 2007.

TEDESCO, Ionice Remião; ADRIANO, Jerusa; SILVA, Daniela da. Produtos Cosméticos Despigmentantes Nacionais, disponíveis no mercado. 2007

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